Celebra-se nos dias 1 e 6 de janeiro. A única personagem mascarada é o Zangarrón, antes encarnado pelo mesmo rapaz nos dois dias, mas, desde há alguns anos, são dois rapazes que fazem a atuação, um no dia de Ano Novo e o outro no dia de Reis.
Umas das peculiaridades desta festa é que o Zangarrón veste um traje diferente em cada dia. Dia 1 leva uma máscara circular de cor preta (de Diabo) e, dia 6, a vermelha (“de gala”).
Depois de quase 3 horas a vestir, o Zangarrón percorre as casas da aldeia a fazer um peditório.
Em seguida dá a bênção ao padre da aldeia, que durante a celebração da missa lhe dá a bênção ao Zangarrón para este poder entrar na igreja e fazer as suas vénias no altar. De seguida, sempre de frente para o altar, sai da igreja e divide o pão bento pelos seus ajudantes.
No final da celebração, a população e o Zangarrón regressão à aldeia e este vai correndo atrás dos jovens e bate-lhe com o seu tridente nas costas três vezes.
As festividades terminam com a formação de um círculo, na Praça do Sol, em que o Zangarrón repete a vénia que fez na igreja e recebe os votos de um bom Ano Novo.